OIW e Raisecom formam parceria para popularizar a tecnologia de redes ópticas GPON

A OIW Telecom Solutions e a chinesa Raisecom juntaram-se com objetivo de viabilizar a popularização de redes de fibra com tecnologia GPON (Gigabit Optical Passive Networks) para empresas competitivas e provedores regionais de internet. Pelo acordo, a OIW expande seu tradicional portfolio de soluções de redes de fibra com uma linha GPON, desenvolvida pela Raisecom, capaz de habilitar os provedores a oferecer serviços gerenciados de banda larga, antes só acessíveis às operadoras de telecomunicações e a um pequeno grupo de provedores de grande porte.

Além disto, a OIW desenvolveu para os provedores locais uma política de financiamento que permite opções como o parcelamento de custos, de acordo com a capacidade do cliente ou a entrega no sistema de locação para tornar o acesso ainda mais flexível.

De acordo com as empresas, as redes tradicionais GPON “carrier class” vendidas no Brasil só passam a ser economicamente viáveis para provedores ou operadoras com milhares de instalações de acesso em categorias avançadas. A linha de produtos Raisecom, segundo as empresas, apresenta uma proporção de ROI compatível com uma base de clientes dez vezes menor.

Roberto Ferreira, diretor da OIW, explicou que empresas de internet regionais com algumas centenas de clientes com demanda de serviço intensivos vão ter acesso a uma tecnologia até agora restrita aos grandes competidores, o que favorece a competição em nichos de negócios mais sofisticados, como triple play, aplicativos baseados em IoT, cidades digitais, aplicações móveis interativas envolvendo grandes massas de usuários e transações multiprocessadas.

Na avaliação da OIW, a adoção acelerada das redes de fibra por parte das empresas regionais está saindo de uma fase inicial, em que se buscava apenas uma estrutura capaz de atender à demanda de banda larga (FTTx), e entrando em uma nova etapa, na qual a classificação dos serviços e a capacidade de oferta de SLA (Service Level Agreement) passam a ser indispensáveis para a sobrevivência das empresas regionais.