Inteligência Artificial: artigo especial de Juarez Quadros, para o TELECO

Em 1956, um grupo de cientistas promoveu um “brainstorm” no campus do renomado “Dartmouth College”, em New Hampshire (EUA). Grandes nomes da Ciência da Computação como os americanos John McCarthy, Marvin Minsky e Trenchard More, e o inglês Oliver Selfridge, discutiram a automação, matéria que florescia na academia e dividia opiniões sobre a capacidade de máquinas exercerem tarefas humanas. McCarthy, então professor de Matemática em Dartmouth, é apontado como o autor do termo Inteligência artificial (IA), que foi usado no convite do evento.

Os quase dois meses de “brainstorm” em Dartmouth permitiu àqueles especialistas acreditarem na construção de computadores para desempenhar tarefas ligadas à cognição, incluindo abstração e uso de linguagem. “Todos os aspectos da aprendizagem (ou qualquer outra característica da inteligência) podem, em princípio, ser descritos tão precisamente que uma máquina será capaz de simulá-los”, resumia o programa do evento.

Um outro cientista da computação o alemão Sebastian Thrun, que participou do desenvolvimento do carro autônomo do Google e de pesquisas com aplicações de IA, há anos afirma que com a inovação tecnológica os humanos ficarão livres de tarefas repetitivas e poderão se concentrar em atividades criativas.

A propósito, uma pesquisa do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações, da Universidade de Brasília (UnB) indica que profissões que somam 54% dos empregos formais no Brasil têm chances de serem automatizadas, quando desempenhadas por robôs, até o ano de 2026.

Na sequência, abordo o ambiente estratégico sobre o domínio da IA, com o gasto global, incluindo o Brasil. Nos tópicos seguintes comento alguns outros pontos relevantes relativos ao tema IA, tais como: a modelagem regulatória, os aspectos éticos e filosóficos, o momento brasileiro e por fim, nas considerações finais, alerto sobre a necessidade da autoridade brasileira de proteção de dados.

Leia o artigo completo!