Pesquisas da EAD mostram que 8,5% dos domicílios dependem de parabólicas

Um dos aspectos centrais da discussão sobre como compatibilizar o leilão de 5G previsto para 2020 e as transmissões de TV via satélite em banda C será obter, com alguma precisão, um número que reflita melhor o tamanho do desafio. Como se sabe, uma das faixas mais importantes do leilão é a faixa de 3,5 GHz, mas os testes conduzidos pela Anatel mostram um nível praticamente incontornável de interferências nos equipamentos de recepção de banda C mais comuns utilizados no Brasil.

Os dados da PNAD-TIC são hoje o principal referencial e eles indicam 17,5 milhões de domicílios com parabólica, sendo 6,5 milhões dependentes exclusivamente destes equipamentos, conforme mostrou este noticiário na primeira reportagem sobre o tema das interferências, publicada aqui. Ainda assim, a falta de precisão sobre estes números tem sido motivo de discussão.

Mas existe um outro número que teria mais razões para ser aceito por radiodifusores e empresas de telecomunicações. Trata-se dos dados coletados por meio de pesquisas feitas pela EAD (empresa Administradora da Digitalização) durante o processo de desligamento da TV analógica, para a liberação da faixa de 700 MHz. A EAD atuou em 1.379 cidades divididas em 62 clusters. Estas cidades representam 43,5 milhões de domicílios (cerca de 62% do total de domicílios brasileiros) e têm 127 milhões de habitantes (cerca de 60% da população brasileira).

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