A declaração final da Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, destacou o compromisso com a governança ética e responsável da Inteligência Artificial (IA), propondo diretrizes que visam maximizar os benefícios dessa tecnologia. O documento enfatizou a necessidade de promover uma abordagem regulatória inovadora que assegure a proteção de direitos humanos, a transparência, a ética e a segurança, com supervisão humana apropriada.
Além disso, os líderes reforçaram a necessidade de uma cooperação internacional inclusiva, que leve em consideração as necessidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento, garantindo que os benefícios da IA sejam compartilhados de forma igualitária.
Outro tema central da declaração foi a conectividade significativa, considerada essencial para reduzir as desigualdades e promover a inclusão digital. Os líderes reconheceram que as soluções de governo digital são fundamentais para melhorar a vida das pessoas, preservando a privacidade e os direitos humanos. A infraestrutura pública digital foi apontada como um meio de transformação capaz de superar divisões sociais e econômicas existentes.
No mundo do trabalho, a IA foi reconhecida como uma tecnologia capaz de oferecer oportunidades significativas, mas que também demanda atenção em relação a desafios éticos e sociais. Foram estabelecidas diretrizes para seu uso seguro e confiável, priorizando a inclusão de pessoas em situações vulneráveis, a redução da divisão digital de gênero e o incentivo ao diálogo entre empresas e trabalhadores.
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