TelComp On-line #16

Vandalismo

Roubos de cabos colocam as telecomunicações em risco

As redes de telecomunicações há muito tempo tem sido objeto de roubos. Cabos metálicos e de fibra óptica, cordoalhas de aço, caixas de emendas, materiais de suporte, etc., nada escapa da ação dos marginais. Além do roubo de materiais, a depredação das instalações é frequente, e as ações violentas causam incêndios, quedas de postes e ao final deixam cabos soltos jogados na rua, gerando riscos para pedestres e prejuízos para o trafego de veículos. As redes aéreas fixadas em postes das distribuidoras de energia são os alvos mais frequentes mas o roubo de cabos em redes subterrâneas já são comuns.

As ações de vandalismo resultam em interrupções ou degradação de serviços de telecomunicações, frequentemente afetando empresas, comércio, órgãos públicos, hospitais, além de residências e prédios em geral. Um apagão de telecomunicações tem sempre efeitos danosos para as atividades das pessoas e de entidades.  Os reparos para reestabelecer os serviços geram custos elevados e colocam enorme pressão nas equipes de manutenção para atender as emergências. Os prejuízos econômicos são imensos e drenam recursos que poderiam ser melhor aplicados para expansão e aperfeiçoamento de serviços.

Nesse momento de grave crise e com severo distanciamento social, as pessoas precisam mais do que nunca contar com serviços de telecomunicações confiáveis, para manterem minimamente suas atividades cotidianas. Nas últimas semanas constatamos incidentes de roubos de grandes extensões de redes aéreas na região da Consolação em São Paulo e essa semana algo de grandes proporções em Porto Alegre, o que mostra a proliferação dessas práticas por todo o país.

Todos sabemos que o roubo é estimulado pelo mercado negro onde esses materiais são reciclados. E a questão que fica é  quem alimenta este mercado gerando demanda e fomentando o crime?

A associadas da TelComp mantém códigos de “boas práticas” que visam dificultar ações de roubo e vandalismo e reconhecem a importância do engajamento amplo, incluindo fornecedores, prestadores de serviços e os próprios funcionários, para colaborarem no combate a esses delitos. A atuação das autoridades policiais e das equipes das distribuidoras de energia elétrica também são essenciais para combater o ilícito.

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